Da listagem de 1.300 pessoas reconhecidas como grupos de risco nos presídios do Distrito Federal, apenas 66 prisões domiciliares foram deferidas, o que mostra descumprimento da Recomendação nº 62 do CNJ.
Relatórios de saúde solicitados pela Defensoria Pública do Estado declaram que presos com comorbidades podem ser atendidos nas unidades prisionais. No entanto, para uma população prisional de 15 mil internos, apenas seis médicos estão em atividade.
As testagens na população prisional do Distrito Federal são 95,7% da testagem da população prisional nacional, segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Este número não indica eficiência no combate à contaminação, porque testes rápidos só são usados em pessoas que já têm sintomas, o que impede uma atuação preventiva ágil, e implica em mais de 75% de falsos negativos. Além disso, o número de testes aplicados não chega a 15% da população prisional do Distrito Federal.