Em 11 de junho, o painel do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) indicava três casos confirmados no Rio Grande do Sul. Em 18 de junho, o painel mostrava 22 casos confirmados. Em 20 de junho, o painel modificou o número de registro de 22 para 16, sem alterar o número de pessoas recuperadas, que permaneceu sendo nove, desde 9 de junho. Em 22 de junho, o painel mostra 26 suspeitas, 21 confirmações e dez recuperados.
O Infovírus não identificou onde estão localizadas as pessoas contagiadas, já que a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Seapen) não tem informado sobre os casos, nem sobre o número de testes realizados. A falta de transparência da Seapen e do Depen se tornam ainda mais graves se considerada a inconsistência dos registros que aumentam e diminuem sem qualquer explicação.
O tribunal de Justiça tem negado a maior parte dos pedidos de prisão domiciliar aos presos dos grupos de risco da COVID-19. O Ministério Público (MP) tem se utilizado de um parecer encomendado ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS) ainda em março, em que a entidade afirma que, por estarem confinados nas unidades penitenciárias, os presos estariam seguros.