52 pessoas presas no Ceará, das quais 28 mulheres, testaram positivo para COVID-19, segundo a Secretaria de Administração Prisional (SAP), conforme site do Tribunal de Justiça do Estado.
A SAP informou ainda que 130 servidores do sistema prisional foram infectados. O painel do Depen, informa zero suspeitas, 45 detecções e um óbito por COVID-19 entre os presos desde 9 de maio.
O IPF está superlotado: são 845 mulheres encarceradas e 710 vagas. Em 2015, o instituto foi interditado em razão de superlotação, quando abrigava mais do que o dobro da capacidade prisional.
A transferência foi autorizada pelo secretário da SAP Mauro Albuquerque. O ato contraria o protocolo sanitário emitido pela Secretaria de Saúde do Ceará, que determina a suspensão das transferências de presos durante a quarentena, segundo O Povo.
Foram protocolados 46 habeas corpus para requerer o reconhecimento da ilegalidade da transferência e retorno das mulheres presas à unidade de origem. Não se sabe se há entre elas gestantes, lactantes ou mãe de filhos de até 12 anos; fatores que agravariam ainda mais o quadro.