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Familiares denunciam dificuldade de comunicação com internos e falta de informação no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte

Infovírus

· De olho no painel

A Frente Estadual pelo Desencarceramento Rio Grande do Norte denunciou a baixa qualidade da televisita realizada em algumas unidades prisionais do estado, o que desrespeita o direito e a dignidade do detento e de sua família. A publicação aconteceu em 17 de junho, na página da frente no Instagram. Em 3 de junho, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte emitiu uma portaria regulamentando a televisita ou videoconferência como forma de prevenção da COVID-19, com duração de dez minutos.

De acordo com a denúncia, os presos são postos em salas com pouca iluminação e os policiais penais conversam com rádios ligados, interferindo na comunicação da televisita. Houve ainda denúncias de dificuldade no agendamento da televisita e baixa qualidade da chamada com os familiares.

O painel do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) indica um aumento de pessoas presas infectadas e com suspeita contágio pelo novo coronavírus. Em 24 de junho, o painel do Depen registrava 60 suspeitas, 45 infectados e 13 recuperados de COVID-19 nos presídios do Rio Grande do Norte; desde 25 de junho até o final do mês, eram 60 suspeitas, 59 infectados e 31 recuperados. Em 2 de julho, o painel registra 60 suspeitas, 59 detecções e 43 recuperados. Até o momento, nenhum óbito foi registrado nas penitenciárias do estado.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) entregou 25 termômetros digitais clínicos às 17 unidades prisionais do Rio Grande do Norte e ao Grupo de Escolta Penal (GEP) em 25 de junho, para testagem preventiva de COVID-19.