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Com mais de 2 mil casos confirmados de COVID-19 entre a população prisional do RS, familiares reivindicam vacinação para detentos

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Cerca de 20 familiares se manifestaram em frente à Câmara dos Vereadores e ao Presídio Regional de Bagé (PRB), no Rio Grande do Sul, por melhores condições de saúde, tratamento humanizado e vacinação contra COVID-19 para as pessoas privadas de liberdade no início de abril. O estopim de insatisfação ocorreu no dia 5 de abril, quando um detento faleceu por insuficiência de insulina no corpo, que levou a complicações em seu quadro de diabetes.

Em março, de acordo com o jornal Expresso Pampa, a juíza da Vara de Execuções Criminais de Bagé, determinou a suspensão de acesso externo ao PRB até 30 de março, por constatar surto de COVID-19. O acesso foi liberado apenas para casos de urgência e deslocamentos para tratamento de saúde. Até março, o jornal Minuano contabiliza, por meio dos Boletins da Prefeitura de Bagé, mais de 39 agentes penitenciários e 29 detentos diagnosticados com COVID-19 no município.

A movimentação por vacinação ainda não atende a população carcerária, apesar de manifestações recorrentes dos familiares e do aumento de casos. De acordo com a Seapen, até 21 de abril, foram realizados 2.745 testes e haviam 125 casos suspeitos de COVID-19 entre a população prisional, 2.885 detectados e 13 óbitos pela doença. O número difere do encontrado no painel do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que registra 2.678 casos confirmados e 12 mortes no RS em 22 de abril.