O jornal Estado de Minas divulgou o primeiro caso de COVID-19 do sistema prisional de Minas Gerais, no Presídio de Botelhos, em 2 de maio. A última atualização no painel do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em 20 de maio, apresenta zero detecções e óbitos pela doença entre apenados no estado. Apenas 14 suspeitas são registradas.
Em 14 de abril, o G1 publicou que um policial penal da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior testou positivo para a COVID-19. No dia 19, o presídio de Nepomuceno foi interditado por 15 dias, depois que a companheira de um servidor da unidade testou positivo, conforme o Estado de Minas.
Como medida para lidar com a pandemia, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) recomendou em março, através da Portaria Conjunta nº19/PR-TJMG/2020, que novos presos fossem recebidos em presídios específicos para evitar a disseminação do vírus no sistema prisional mineiro.
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), durante a pandemia, houve um aumento de 60% nas transferências de presos em Minas Gerais. De acordo com relatos de familiares nos comentários da página do Facebook Assuntos Carcerários/MG, as transferências estão sendo realizadas sem nenhuma notificação às famílias dos apenados.
Em 12 de maio, o Estado de Minas noticiou que a mineradora Vale vai construir dois presídios nas cidades de Itabira e Lavras, com capacidade para 600 detentos cada. A obra é parte do plano de desativação das unidades prisionais localizadas em áreas com risco de serem atingidas por rompimentos de barragens.